Eu já disse algumas vezes que não tenho medo de tocar nas minhas feridas, não tenho problemas em estar vulnerável.
Não estou dizendo que é gostoso acessar tudo isso, mas é necessário. E sempre que for preciso estou disposta!
Toda vez que eu mudo uma chave por aqui sinto a necessidade de escrever. E nessas horas tenho certeza da minha missão na terra. Apesar de outras mil vezes me perguntar se estou fazendo tudo errado.
Isso é fuga! Me disse uma amiga no meio de uma conversa.
Fiquei refletindo sobre e ,um dia depois, olhando honestamente para a minha imagem no espelho respondi com toda sinceridade que havia: sim e não!
É fuga quando a gente não sabe o que sente ou quando finge o que sente.
Quando faz as coisas no automático.
É fuga também ficar anestesiada, mesmo que por algumas horas.
É fuga quando prendemos o riso e o choro.
É fuga quando maquiamos a realidade.
É quando a gente tem certeza de algo e se prende a um único fato para não encarar a verdade.
É quando no fundo você sabe que precisa ir embora, mas insiste em ficar.
Por isso minha resposta foi dúbia.
Para algumas dessas afirmações eu sou sim e pra outras, não.
Ser honesta e encarar meus sentimentos é minha maior força, mas também a minha maior fraqueza.
Que eu continue disposta a expor todos eles. Que saiba a hora de sair, parar e recomeçar.
Sem fugir de mim mesma!